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3 – A importância da vacinação

Vacinação

3 – A importância da vacinação

Importância  da vacinação

Você sabe por que a vacinação é tão importante? É simples: uma vacina ativa nosso sistema imunológico sem nos deixar doentes. Muitas doenças infecciosas e perigosas podem ser prevenidas desta forma simples e eficaz. Desde o nascimento, estamos constantemente expostos a muitos vírus, bactérias e outros micro-organismos diferentes. A maioria não é prejudicial e muitos são até benéficos: mas alguns podem causar doenças.

Como isso funciona?

O sistema imunológico do corpo ajuda a nos proteger contra infecções. Quando somos expostos à infecção, o esse sistema aciona uma série de respostas para neutralizar os micro-organismos e limitar seus efeitos nocivos. A exposição a uma doença infecciosa geralmente oferece proteção vitalícia (imunidade), portanto, não contraímos a mesma doença novamente. Nosso sistema imunológico “se lembra” do micro-organismo.

No entanto, não podemos nos dar ao luxo de contrair todas as doenças existentes no mundo, passar pelo sofrimento do adoecimento, e, com sorte, esperar pela cura e pela imunidade. A vacina oferece uma proteção muito mais simples e eficaz, já que algumas doenças podem levar a complicações graves e, às vezes, à morte. O objetivo da vacinação é obter imunidade sem nenhum dos riscos de se ter a doença!

Quando vacinamos, ativamos a “memória” do sistema imunológico. Durante a vacinação, um micro-organismo enfraquecido, um fragmento dele ou algo semelhante a ele é adicionado ao corpo. O sistema imunológico é então ativado sem que fiquemos doentes. Algumas doenças infecciosas perigosas podem ser prevenidas de forma simples e eficaz. Para algumas doenças, a vacinação oferece proteção vitalícia, enquanto para outras o efeito diminui após alguns anos e são necessárias doses de reforço.

E você sabia que os bebês toleram bem as vacinas? No útero, nosso sistema imunológico já está sendo preparado para lidar com vários micro-organismos que encontramos após o nascimento. Como as vacinas usam apenas uma pequena parte da capacidade imunológica da criança, o sistema imunológico é sobrecarregado muito menos do que se a criança contraísse a infecção. Isso vai de doenças comuns, como resfriados, até doenças mais graves. Os bebês, portanto, toleram bem a vacinação, incluindo o recebimento de várias vacinas ao mesmo tempo!

Outro ponto positivo é que quando a maioria da população tiver sido vacinada contra uma doença, haverá poucas pessoas para as quais a infecção possa se espalhar. E isso protege os poucos que não foram vacinados! Com a ajuda da vacinação, é possível erradicar totalmente algumas doenças em todo o mundo. Até agora, isso foi conseguido com a varíola. Impressionante, certo?

O programa de vacinação ideal recomendado para crianças e adolescentes inclui vacinas contra doze doenças diferentes: rotavírus, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, tuberculose infecções gripais, hepatite B, doença pneumocócica, sarampo, caxumba, rubéola e papiloma humano vírus (HPV). Essa última foi implementada no Brasil recentemente, e pode prevenir o câncer cervical e outros tipos de câncer causados pelo HPV. Além disso, é recomendada tanto para meninas quanto para meninos! Todas essas doenças podem ser fatais ou resultar em complicações graves.

A vacinação geralmente começa quando a criança tem seis semanas de idade. Uma vez que várias das doenças vacináveis afetam mais as crianças menores, atrasos devem ser evitados a todo custo! As doses de reforço são administradas quando a criança atinge a idade escolar.

As vacinas podem ser administradas de forma oral ou por meio de injeção. Explicamos: a vacina contra o rotavírus é administrada por via oral, a famosa gotinha. Já as demais vacinas são administradas por injeção. As vacinas também podem ser combinadas, quando contêm imunização contra várias doenças na mesma seringa, o que significa menos injeções para a criança. Além disso, as vacinas combinadas resultam em menos efeitos colaterais do que quando são administradas individualmente.

Mas o que acontece no corpo quando vacinamos? Durante a vacinação, o corpo é exposto a um micro-organismo enfraquecido (bactéria ou vírus). Quando as substâncias ativas da vacina encontram o sistema imunológico do corpo, células imunológicas e anticorpos são produzidos para reconhecer o micróbio “real”, caso a pessoa venha a ser exposta ao vírus ou bactéria. Quando a pessoa vacinada encontra esse micro-organismo novamente, o sistema imunológico fornece uma resposta melhor e mais rápida, que pode prevenir o adoecimento. Esta é a imunidade ativa adquirida artificialmente. Uma boa vacina fornecerá proteção adequada e prolongada contra a doença. O número de doses necessárias varia. Precisam de doses de reforços as vacinas contra tétano, difteria, poliomielite e coqueluche.

Que tal recapitular os pontos importantes da vacinação? Vamos lá! Quando o corpo é infectado por um micro-organismo (vírus, bactéria, parasita ou fungo), ele estimula a produção de células imunológicas importantes. Após a recuperação de uma doença, algumas das células imunológicas irão “lembrar” desses micróbios. Isso é chamado de memória imunológica. Da próxima vez que o corpo for exposto ao mesmo tipo de micróbio, o sistema imunológico o reconhecerá. A defesa do corpo contra a doença torna-se mais rápida e poderosa e pode evitar que a pessoa adoeça. Esta é a imunidade ativa adquirida naturalmente. A mesma imunidade pode ser adquirida através da vacinação, sem os revezes de adoecer, e será chamada de imunidade ativa adquirida artificialmente. É fácil né?

Agora que você já sabe sobre a importância da imunidade, nada de deixar sua carteirinha de vacinação às traças! 

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